ESTE É UM ESPAÇO PARA ESTUDAR E PENSAR... DESTINA-SE AO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES E INFORMAÇÕES ÚTEIS...
domingo, 20 de novembro de 2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016
A norma gramatical. A norma padrão. A norma culta.
Qual é a diferença entre a norma gramatical, a padrão e a culta?
A norma gramatical é aquela relacionada à gramática normativa: só o que está de acordo com ela é correto. Porém ela incorpora muitas regras que não são usadas cotidianamente.
A norma- padrão, por sua vez, está vinculada a uma língua modelo. Segue prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua produzida em certo momento da história e em uma determinada sociedade. Como a língua está em constante mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são consideradas pela norma-padrão, com o tempo, podem vir a se legitimar.
A norma culta é a que resulta da prática da língua em um meio social considerado culto - tomando-se como base pessoas de nível superior completo e moradoras de centros urbanos. No Brasil, ela foi estudada por meio de pesquisa de campo realizada há quase 50 anos, tomando-se como base falantes de algumas capitais. Como desde então não foram realizados novos estudos, a norma culta caiu em desuso. O uso dessas regras varia de acordo com as situações e condições de vida de cada um.
domingo, 26 de junho de 2016
MEDO DA ETERNIDADE, de Clarice Lispector
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
– Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.
– Não acaba nunca, e pronto.
– Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor- de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.
– Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
– E agora que é que eu faço? - Perguntei para não errar no ritual que certamente deveira haver.
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
– Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
– Acabou-se o docinho. E agora?
– Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atrevessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
– Olha só o que me aconteceu! - Disse eu em fingidos espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
– Já lhe disse - repetiu minha irmã - que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Acordo didático
Acordo didático / / Língua portuguesa
Ações
– Colaborar com o professor, ser protagonista,
– Colaborar com os colegas.,
- Manter caderno e atividades em dia,
– Analisar e refletir sobre os conteúdos já adquiridos,
– Adotar posturas de civilidade.
Postura
A sala de aula requer, (professor e alunos), um comportamento apropriado que favoreça e estimule as atividades propostas.
O relacionamento entre professor e aluno e entre os alunos deve ser pautado pela cortesia e respeito mútuo.
A participação do aluno nas atividades em sala de aula é fundamental.
Sanções
Atitudes e comportamentos que prejudiquem a participação do aluno e de seus colegas nas atividades de ensino e aprendizagem não serão admitidas.
- advertências, registro no diário,
- encaminhamento à coordenação/direção.
Observação
Não é permitido o uso de telefone celular, MP3/4, Ipod ou qualquer outro aparelho eletrônico sem prévia autorização. EXCETO QUANDO SOLICITADO PELO PROFESSOR EM ATIVIDADE EM SALA DE AULA. (Lei estadual 01/1998. – DOE 04/02/1998)
Metodologia de avaliação
- avaliações: produção textual, gramática e interpretação,
- uso do blog para atividades extras,
- leitura de paradidáticos,
- trabalhos/pesquisas,
- oralidade,
- os vistos serão contabilizados no final de cada bimestre e poderão acrescentar até ..... pontos na média.